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AlcobaçaAlcobaça Cv TE é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito de Leiria, região Centro e sub-região do Oeste, com cerca de 18 020 habitantes.[1] É o segundo concelho mais populouso do distrito de Leiria e detém a 4ª maior cidade do distrito. A Cidade é composta pela freguesias de Alcobaça e parte das freguesias de Évora de Alcobaça, Prazeres (Aljubarrota), Maiorga e Vestiaria. A Cidade de Alcobaça viu a sua polulação aumentar em 14% superando a média nacional. (Census 2011) A cidade irá assistir nos próximos tempos a um aumento populacional em mais de 5.000 habitantes, este projecto é a Nova Alcobaça A cidade está localizada a 92 km a norte de Lisboa (124 km via A8, ou 110 km via IC2 / A1), e 88 km a sudoeste de Coimbra (114 km via A8 /A17 / IC8 / A1, ou 105 km via IC2 / A1). É sede de um município com 408,14 km² de área e 56 569 habitantes (2011)(Census 2011), subdividido em 18 freguesias. O município é limitado a norte pelo município da Marinha Grande, a leste por Leiria, Porto de Mós e Rio Maior, a sudoeste pelas Caldas da Rainha e a oeste envolve por completo a Nazaré e tem dois troços de costa no Oceano Atlântico. É banhada pelos rios Alcoa e Baça, nomes de cuja aglutinação a tradição faz derivar o seu nome – o que está longe de ser consensual. Foi elevada a cidade em 1995.
O concelho é densamente povoado, acima da média nacional; por isso, a paisagem rural fora dos centros populacionais é um misto de habitação, agricultura, mato e floresta, sem grandes espaços sem marca humana. As maiores manchas florestais do concelho são as seguintes:
Parte da zona oriental do concelho está inscrita no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros(freguesias de São Vicente, Prazeres, Évora e Turquel). A 3 km da cidade, na freguesia da Vestiaria, situam-se as Termas da Piedade. O concelho conta com zona litoral nas freguesias de Pataias, a norte, e São Martinho do Porto, a sul. Todo o litoral é constituído por arribas, a maioria delas com uma pequena praia na base. A excepção é a concha de São Martinho do Porto, uma baía natural ladeada por dois promontórios de rocha. A concha foi em tempos muito mais vasta: até ao século XIV o mar chegava à vila de Alfeizerão, hoje a 4 km de distância. No litoral norte encontram-se sete praias: Água de Madeiros, Pedra do Ouro, Polvoeira,Paredes da Vitória,Vale furado, Légua e Falca. No litoral sul, encontramos as praias da Gralha e de São Martinho do Porto. Apesar de algumas destas praias terem tido bandeira azul em anos anteriores, nenhuma obteve esse galardão no ano de 2009. O melhor miradouro da cidade e dos seus campos adjacentes encontra-se no morro do castelo em ruínas. Nos seus arredores oferecem belas panorâmicas o adro da Capelinha de Santa Rita, na serra do Monte em Coz; o lugar de Montes; a capela de Santo António, em São Martinho do Porto; e a Portela do Pereiro, no cimo da serra dos Candeeiros. Património edificado
O castelo de Alcobaça remonta, provavelmente, ao período visigótico. Terá sido conquistado pelos mouros no século VIII e, posteriormente, porD. Afonso Henriques em 1148. Após o abandono da função como castelo, serviu como prisão. Entrou em estado de degradação devido a sucessivos terramotos. No século XIX, a quase totalidade das pedras da sua muralha foram vendidas pelo Município para a construção de casas particulares. Encontra-se hoje em ruínas. Alcobaça é conhecida pelo seu mosteiro cisterciense, em torno do qual se desenvolveu a povoação, a partir do século XV. O mosteiro foi fundado por D. Afonso Henriques em 1148, e concluído em 1222, em estilo gótico. Durante a Idade Média, chegou mesmo a rivalizar com outras grandes abadias cistercienses da Europa; os coutos de Alcobaça constituíram um dos maiores domínios privados dentro do reino de Portugal, abarcando um dos concelhos vizinhos de Alcobaça, a Nazaré, e parte do de Caldas da Rainha, para além de possuir inúmeras terras adquiridas por escambo, emprazamento, aforamento ou arrendamento um pouco por todo o país. O mosteiro foi parcialmente incendiado pelos invasores franceses, chefiados por André Massena, em1810, secularizado em 1834, e depois gradualmente restaurado. Parte da sua enorme biblioteca, com mais de cem mil tomos e manuscritos, foi salva do saque e incêndio dos franceses e do saque dos portugueses durante as guerras liberais, achando-se hoje preservada em parte na Biblioteca Pública de Braga e na Biblioteca Nacional de Lisboa. Nos braços sul e norte do transepto da igreja do mosteiro, acham-se duas obras-primas da escultura gótica em Portugal: os túmulos dos eternos apaixonados, o rei D. Pedro (1357-1367) e D.Inês de Castro. As actividades de maior destaque económico no concelho são:
No concelho de Alcobaça há fabrico de olaria, cerâmica, vergas, juncos, lenços, toalhas, tapeçarias e cutelaria. O prato típico da região de Alcobaça é o frango na púcara: um frango guisado aos pedaços com bastante molho de receita secreta, mas que inclui cebolinho, acompanhado de arroz branco e batatas fritas. No campo da doçaria há a destacar: trouxas de ovos, delícias de Frei João e Pudim de ovos do mosteiro de Alcobaça. E o pão-de-ló de Alfeizerão (conhecidíssimo), já em 1906 referenciado por M. Vieira Natividade no seu opúsculoAlcobaça d´Outros Tempos. Todos os anos decorre uma Mostra de Doçaria Conventual e Tradicional, que para além de Alcobaça conta com representações do país e do estrangeiro, nomeadamente de Braga, Arouca, Louriçal, Alentejo, Espanha e França. O licor de ginja de Alcobaça é também muito apreciado pelos visitantes da cidade, tendo vindo a ser produzido desde1930. O concelho de Alcobaça possui o seguinte património museológico:
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